sexta-feira, 10 de julho de 2009

Atrás da Porta

Quando olhaste bem nos olhos meus


E o teu olhar era de adeus,


juro que não acreditei


Eu te estranhei,


me debrucei


Sobre o teu corpo e duvidei


E me arrastei, e te arranhei


E me agarrei nos teus cabelos


No teu peito, teu pijama


Nos teus pés, ao pé da cama


Sem carinho, sem coberta


No tapete atrás da porta


Reclamei baixinho


Dei pra maldizer o nosso lar


Pra sujar teu nome, te humilhar


E me vingar a qualquer preço


Te adorando pelo avesso


Prá mostrar que inda sou tua


Até provar que inda sou tua

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